quarta-feira, 2 de novembro de 2011

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É noite, as noites estão maiores e os dias mais pequenos. A brisa fria entra pelas quase invisíveis ranhuras da janela. Dou por mim deitada, e apensar no que poderia ter dito para as coisas serem diferentes, é certo que o tempo não volta atrás e não devemos pensar em mudar aquilo que já está feito, mas é mais forte do que eu, é algo que não consigo controlar, esta vontade de voltar atrás sufoca-me a cada segundo que passa. É uma sensação que me deixa esgotada ao fim de uns minutos e aqui fico, como que num estado de ausência a culpar-me por tudo o que podia ter acontecido e não aconteceu. Fico a deixar-me levar pelo sofrimento que vai acabando comigo aos poucos...

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